segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Contos de agora.

As histórias de encantar encarnam agora em padrões distintos dos da antiguidade clássica. Têm prefácios conjugados com o encadeamento da narrativa e os posfácios são, por sua vez, extremamente directos e focam-se minuciosamente no rumo que a história seguiu ou como esta terminou. A nossa história ainda mal se iniciou, porém, já começa a apresentar traços. Nesta prosa de amantes enlouquecidos, somos o lápis que contorna as palavras e distingue as controvérsias. Não faço ideia que desfecho terá, mas de uma coisa eu estou certa - quero saborear o teu olhar, emanar o odor da tua presença e sentir a velocidade a que o sangue te correrá nas veias. Não procuro obter vitórias gloriosas nem consagrar-me anfitriã. Só pretendo abrir o meu coração e libertar todas as pérolas que lá se refugiam (...) elas gritam dizendo que sonham voar. Será que contigo serei capaz?

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A escrita, caligrafia da alma.

Por vezes, escrevo sobre devaneios de adolescentes com perspectivas maiores que a própria constituição corporal;
Por vezes, sou fria e enfrento a infâmia da vida;
Outras vezes, sinto a hipocondria apoderar-se deste frágil e instável corpo e sou dirigida a temas de cariz sentimental, que provocam a dita hipnose e me levam ao estado mais lastimável de toda a minha existência;
Existe ainda espaço para a quimera que prevalece no amor ou para os excertos de loucura que se proporcionam.
A vida é uma utopia, na qual todos somos sonhadores e a sociedade é o nosso ponto de partida.